sábado, 4 de dezembro de 2010

Patético, sem sentido algum.


 É dificil acordar, quando as cortinas estão fechadas, essa casa as vezes parece uma casa mal assombrada, chega a ser tão patético e sem sentido algum.
 Estou cheia de coisas para dizer mais as palavras apodrecem e caem ao chão, como a todos dentro dessa casa.
 Nem um poema estúpido pode concertar esse lar, se é que posso chamar isso de um lar, mesmo se ele existisse eu iria ler ele todos os dias.
 As brigas de todos machuca meus ouvidos, tem sido intenso por sete anos, ao invés de resolver todos os problemas, tentando assim releva-los, eles nunca os resolvem e cospem todos com palavras.
 Eu tenho que ver ele  todos os dias, e as vezes nos damos bem, mas por que não é assim todos os dias?, se é assim que ele quer então por que há tanta dor?
 É assim que eu tenho me encontrado todos os dias, com feridas em meus proprios olhos, com manchas em meu coração.
Não é tão dificil assim de aguentá-lo, as vezes eu finjo que ele nem existe, as vezes eu penso que ele não está perto de mim, é incrivél como ele não tem moral nenhuma sobre mim.
 A minha vida pode ser uma bosta, mas a dele é uma droga, não consigo chamar essa coisa de Pai, se é que ele pode ser chamado de Pai.
 Todos os dias as brigas me magoavam, mas agora é tudo diferente, nada do que ele diga me faz querer mudar meu ponto de vista sobre ele, tudo que ele faz é ser meu inimigo, nada além disso.
 Super-herói?, talvez eu nunca tenha considerado ele meu super herói, afinal ele sempre foi desse jeito, ele sempre me trouxe desgosto, ele mete a cara pra falar, mas no fundo ele não sabe de nada.

                                                                                                               Pai

Nenhum comentário:

Postar um comentário